Uma Odisséia surgiu a partir de uma residência orientada por Thierry Tremouroux e Goss Meeuwsen com artistas convidados, promovida pelo Coletivo Instrumento de Ver na segunda edição do Encontro de Bastidor.

A partir do conceito de trajetória presente na obra de Homero, cada artista observa seu cotidiano como ponto de partida para o diálogo com a obra mitológica. Todo material foi levantado na residência artística de 10 dias, onde os artistas foram provocados a criar composições em diversas linguagens, cada um com sua ferramenta artística, trabalhadas em cima dos temas que circundam a Odisséia, de Homero: trajetória, espera, volta para casa, hospitalidade, dentre outros; e foram utilizadas para compor as cenas do espetáculo.

O retorno de Ulisses, relatado por Homero, significa metaforicamente o reencontro do personagem com os nobres ideais humanos. O espetáculo é construído a partir do jogo cênico e de depoimentos pessoais,  em uma mistura entre ficção e realidade. A montagem tem a proposta de se relacionar de forma específica com o espaço.

Uma Odisséia é um espetáculo vivo, em que a narrativa transita entre a realidade e a ficção, conduzindo a platéia a um mergulho no imaginário de uma mitologia e no cotidiano.